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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Eleição israelense: Estados Unidos e Europa perto de escolherem o novo Gabinete
Os governos americanos e europeus já mandaram o recado: não querem ver um governo de direita assumindo em Israel. O direitista Benjamin Netanyahu (que pretende ser o Primeiro Ministro, apesar do seu partido, o Likud ter ficado em segundo lugar) seria um desastre para as negociações de paz com os palestinos. Pior ainda para a pretensão da formação de dois estados e para a melhoria nas relações com o Hesbolá e com o Irã. Estados Unidos e União Europeia trabalham para que Kadima e Likud se aliem, de preferência sob o comando de Tzipi Livni. Ou pelo menos que o Kadima ocupe postos chaves como Relações Exteriores, Defesa e Fazenda. Seja como for, nada avançará sem o voto de Obama, Sarkozy, Gordon e Merkel. Leia mais nas reportagens U.S., EU say prefer Kadima-Likud unity gov't e King of comeback do jornal Haaretz.
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Eleições em Israel: quem será o infiel da balança?

- Kadima ("Avante", centrista) 28 cadeiras
- Likud ("União", de direita) 27 cadeiras
- Yisrael Beitenu (de extrema direita, com base entre imigrantes vindos da antiga União Soviética) 15 cadeiras
- Avoda (Partido Trabalhista, centroesquerda, de Shimon Peres, David Ben-Gurion, Yitzhak Rabin, Golda Meir e Ezer Weizman) 13 cadeiras
- Shas (partido de direita) 11 cadeiras
- Judaísmo Torah Unido (ultra ortodoxo) 5 cadeiras
- União Nacional (direita) 4 cadeiras
- Hadash (árabe-judeu, de esquerda) 4 cadeiras
- Lista Árabe Unida -Ta’al (nacionalismo árabe-israelense, com influência muçulmana) 4 cadeiras
- Lar Judeu (religioso, de direita) 3 cadeiras
- Meretz (Vitalidade, de esquerda) 3 cadeiras
- Balad (auto definido como partido nacional progressista para os cidadãos palestinos de Israel) 3 cadeiras
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Israel: o eleitor do Partido Trabalhista sacrificou o partido, mas tentou impedir a vitória da direita

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Um guia para o esquerdista israelense perplexo
A esquerda israelense não vive apenas o drama humanitário causado pelos bombardeios de Gaza. Vive o drama da sua própria identidade. E esse drama torna-se maior diante da decisão que tem que ser tomada nas eleições desta terça-feira. É mais importante votar em um partido que melhor representa a esquerda ou votar naquele que, taticamente, melhor serve para derrotar a direita representada pelo Likud ("União", em hebraico, de Benjamin Netanyahu)? A indecisão permanece até os últimos instantes. Para tentar ajudar, Akiva Eldar, do jornal Israelense Haaretz ("Terra", de tendência de esquerda), publicou A guide for the perplexed leftist, onde apresenta testes comparativos entre os partidos Kadima ("Avante", centrista, fundado por Ariel Sharon, partido de Ehud Olmert e da candidata Tzipi Livni), o tradicional Avoda ("Partido Trabalhista", centroesquerda, de Shimon Peres, David Ben-Gurion, Yitzhak Rabin, Golda Meir e Ezer Weizman) e o Meretz ("Vitalidade", de esquerda, socialdemocrata). Uma decisão difícil de tomar para quem é de esquerda em um país como Israel. Vale a pena ler o artigo. E tomara que o resultado da eleição contribua com mais paz para a região.
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domingo, 18 de janeiro de 2009
O governo de Israel já alcançou o seu objetivo: vitória eleitoral
O grupo que está no poder em Israel fez uma equação bem simples. Bastam 1.000 mortes (incluindo 300 crianças), milhares de feridos e desabrigados, destruição de alguns hospitais, algumas escolas, inúmeras residências e, de quebra, representações da ONU e de jornalistas. Pronto, o resultado só pode ser um: vitória da coligação que está no poder nas eleições parlamentares do próximo dia 10. No começo do mês a BBC divulgou depoimento de Mouin Rabbani, analista-sênior para o Oriente Médio do International Crisis Group, baseado na Jordânia: "A política interna israelense certamente foi um dos fatores para os ataques. Um dos maiores desafios para Barak (Ministro da Defesa, do Partido Trabalhista) e Livni (Ministra da Política Externa, possível primeira-ministra com a vitória do Kadima) era o fato de que Netanyahu (do oposicionista Likud, que defendia uma posição mais dura contra os palestinos) estava à frente nas pesquisas. A popularidade de Barak (antes dos ataques) estava tão baixa que ele se tornou uma não-entidade". Israel não contava com o nível de reação que o Hamas apresentou, demonstrando firmeza e mais preparo do que era contabilizado. É curioso também do histórico das relações de Israel com o Hamas. Assim como os Estados Unidos inventaram Saddam Hussein para enfrentar o Irã e depois tiveram que destruí-lo, Israel inventou o Hamas (junto com Arábia Saudita e a Síria) para enfrentar o Al-Fatah de Arafat. Como a criatura obviamente voltou-se contra o criador, agora eles tentam destruí-lo - e com isso ganhar uns votos a mais. Mas se a "criatura" conseguir manter-se viva, os votos podem mudar de lado...
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sábado, 10 de janeiro de 2009
Israel está perdendo a guerra
Quero dizer em primeiro lugar que não consigo mais assistir às imagens dessa guerra suja. A matança de centenas de civis, incluindo mais de 200 crianças, me deixam completamente arrasado. Mas não podemos recuar. Temos que nos unir a todos aqueles que lutam contra o absurdo dessa sórdida invasão israelense. O povo israelense merece viver em paz, e não pode ficar entregue a seus governos sanguinários. O povo palestino idem. No campo da opinião pública, está a derrota mais óbvia dos truculentos de Israel. Mas a derrota também está evidente no campo político e no campo militar. Um dos exércitos mais poderosos do mundo não consegue uma vitória desde 1982, quando derrotou a OLP em Beirute (ver adiante texto do Counterpunch com entrevista com o líder do Hamas Khaled Meshal), e agora, depois de já ter completado mais de duas semanas de fogo intenso, não consegue nada conclusivo contra um inimigo praticamente desarmado, sem água, sem alimento, sem ter para onde correr. Militarmente, essa investida é um desastre. E politicamente é pior ainda. Conseguiu fortalecer o seu maior adversário (Hamas), conseguiu unir os árabes, conseguiu até mesmo unir as Nações Unidas contra suas ações e, pior, não conseguiu atrair o Irã para uma aventura na região. Sob a pressão das eleições parlamentares agora em fevereiro (a candidata Tzipi Livni do Kadima, partido da situação, estava em desvantagem nas últimas pesquisas contra o ultradireitista Netanyahu, do Likud) e pressionado também pela posse de Barack Obama agora no dia 20, Israel fez um movimento extremamente arriscado que pode levar a perdas significativas. Dificilmente poderá evitar a formação do Estado Palestino. Dificilmente manterá as fronteiras atuais. Dificilmente deixará de devolver pelo menos parte da água que usurpou. O tempo logo mostrará. Por enquanto, vale a pena ler o texto de Alexander Cockburn, do Counterpunch, que inclui trecho da entrevista com Khaled Meshal:
Israel's Onslaught on Gaza: Criminal, for Sure; But Also StupidBy ALEXANDER COCKBURNIn contrast to the grim forecasts of many fine contributors to this site over the past days, your CounterPunch editors have been inclined to take the view that Israel’s onslaught on Gaza, appalling though the carnage has been, is not only a crime but a blunder, like the attack on Lebanon in 2006, which demonstrated Israel’s military weakness, and the corruption of its armed forces after long years of bravely tormenting unarmed Palestinian peasants at check points, sawing down their olive groves and crushing their homes with bulldozers and high explosive.The left has a tendency to demonize its enemies in terms of proficiency in administering their dastardly onslaughts. Through this optic, the claims of the arms manufacturers are always taken at face value, whether about the effectiveness of bunker busters, or devices to detect Hamas’ Qassams. In our latest newsletter we print a long interview with Hamas’ leader in Damascus, Khaled Meshal, conducted by CounterPuncher Alya Rea, myself and others, including former US Senator James Abourezk. Meshal made a case for Israel’s decline in military effectiveness:Meshal: Since 1948, if we want to draw a curve of Israel’s progress, do you think that this curve is still heading up, or maybe is at a plateau, or is heading down? I believe that the curve is now in descent. And today, the military might of Israel is not capable of concluding matters to Israel’s satisfaction. Since 1948, you may notice that Israel has defeated 7 armies. In ’56 they defeated Egypt. In ’67 they defeated 3 countries: Egypt, Syria, and Jordan. In ’73, the war was somewhat equal in both sides between Egypt and Israel, if not for Nixon’s airlift to Israel’s forces at that time, the map of the world would be different. In ’82 Israel defeated the PLO in Beirut.But since ’82, 26 years ago, Israelis has not won any war. They did not defeat the Palestinian resistance, and they did not defeat the Lebanese resistance. Since that time, Israel has not expanded but has contracted. They have withdrawn from southern Lebanon and from Gaza. These are indicators that the future is not favorable to Israel. Then today Israel, with all its military capabilities – conventional and unconventional – are not enough to guarantee Israel’s security. Today, with all these capabilities, they can’t stop a simple rocket from being launched from Gaza. Hence the big question is, can military might ensure security? Hence, we may say that when Israel refuse the Arab and the Palestinian offer, a state of Palestine on the border of 1967, Israel is losing a big opportunity. Some years down the road, a new Palestinian generation, new Arab generations, may not accept those conditions, because the balance of power may not be in Israel’s favor.Hamas, as I remarked last week, has been greatly strengthened by the current attack and the status of President Abbas reaffirmed as a spineless collaborator with Israel; Mubarak likewise; Syria and Turkey alienated from Western designs; Hezbollah and Iran vindicated by the world condemnation of Israel’s barbarous conduct. For months Israel besieged Gaza, starving its civilian inhabitants of essential supplies with no effective international reproach. It’s hard to take dramatic photographs of an empty medicine bottle, but easy to film a bombed out girl’s dorm or a Palestinian mother weeping over the bodies of her five dead daughters, featured on the front page of the Washington Post two weeks ago. Efforts to keep reporters out of Gaza have not been entirely successful, and both UN and Red Cross workers on the ground have sent outraged reports denouncing Israel’s barbarities. They have also been fierce State Department memos from USAID workers.As we go into the weekend, an admittedly toothless resolution in the UN calling for a ceasefire was not vetoed by the US. The UK Guardian ran a story on Friday suggesting that my view expressed last week, that there were two ways to read Obama’s initial silence about the onslaughts – which he was finally forced to break after Israel killed nearly 50 women and children trying to shelter in the UN School. The Guardian story began:The incoming Obama administration is prepared to abandon George Bush's doctrine of isolating Hamas by establishing a channel to the Islamist organisation, sources close to the transition team say.The move to open contacts with Hamas, which could be initiated through the US intelligence services, would represent a definitive break with the Bush presidency's ostracising of the group. The state department has designated Hamas a terrorist organisation, and in 2006 Congress passed a law banning US financial aid to the group.The Guardian has spoken to three people with knowledge of the discussions in the Obama camp. There is no talk of Obama approving direct diplomatic negotiations with Hamas early on, but he is being urged by advisers to initiate low-level or clandestine approaches, and there is growing recognition in Washington that the policy of ostracizing Hamas is counter-productive. A tested course would be to start contacts through Hamas and the US intelligence services, similar to the secret process through which the US engaged with the PLO in the 1970s. Israel did not become aware of the contacts until much later.One has to caution that there could be more than one reason for such a leak from the transition team – including an alert to the Israel lobby to start piling on the pressure to head off any such contacts. With men like Emanuel and “special assistant on the Middle East” Dan Kurtzer at Obama’s elbow, I imagine the Israeli embassy won’t have much difficulty in monitoring Obama’s plans, though his National Security Advisor, Jim Jones, apparently once filed a report to Condoleezza Rice with criticisms of Israel’s conduct so harsh that the whole report was hastily deep-sixed.
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