A China tornou-se o 3º país - depois da antiga União Soviética e dos Estados Unidos - a dominar a tecnologia de de armas anti-satélites. O teste, realizado na semana passada, foi um sucesso, culminando com a destruição de um velho satélite de comunicação que girava a cerca de 800km da Terra. Tem dois significados: primeiro, que os satélites-espiões americanos agora podem ser destruídos; segundo que, causando grande preocupação ao Governo Bush, a China resolveu ter um papel mais importante nas atividades militares espaciais. O teste pode levar a uma corrida espacial, mas é possível também que a China pretenda apenas forçar os americanos a concordarem com um tratado de desarmamento espacial. Faz anos que o Governo Bush, alegando que precisa de "liberdade de ação no espaço", resiste à proposta feita por russos e chineses de um tratado para banir esse tipo de teste. Liberdade de ação para espionar e destruir? Pode ser que agora os bushianistas entendam que liberdade para um é liberdade para todos. Se continuarem nessa política belicista, o espaço pode virar um faroeste. Leia mais no The New York Times.