Há 7 anos, a administração Verde-Socialista de Gerhard Schröder, sob pressão dos ambientalistas, decidiu planejar o fim das usinas nucleares, o que deverá (ou deveria) ocorrer nas próximas duas décadas. Acontece que o oleoduto chamado Amizade ("Druzhba", em russo) que leva petróleo para a Europa entrou no meio de uma disputa entre a Rússia e Belarus - o que ocasionou cortes no fornecimento. Acendeu a luz vermelha na administação Democrata Cristã-Social Democrata de uma economia altamente dependente das importações de energia. A chanceler Angela Merkel (Democrata Cristã), considerando a necessidade de diversificar as fontes de energia, declarou que "é preciso pensar sobre as conseqüências de fechar as usinas nucleares". Isso causou imediata discussão entre os parceiros no poder, além dos protestos da oposição Verde. O mais provável é que a energia nuclear volte ter força, mesmo que Rússia e Belarus fortaleçam sua "amizade". Leia reportagem de Allan Hall e Conor Sweeney no The Scotsman.