quarta-feira, 25 de julho de 2007
Estados Unidos usam dinheiro cubano para indenizar vítimas de seus ataques frustrados
Segundo notícia distribuída pela Reuters, uma mulher do Maine (nordeste dos EUA) abriu processo contra o líder cubano, Fidel Castro, pela captura e morte do seu pai (Geoffrey Francis Sullivan), um piloto que teria desaparecido sobre Cuba há mais de quatro décadas, disseram autoridades judiciais na quarta-feira. O processo foi aberto em maio por Sherry Sullivan e remetido nesta semana a Cuba. Acontece que Sullivan-pai tinha se envolvido "em várias operações secretas anti-Castro na América Central e Cuba" antes de desaparecer, quando sobrevoava a ilha, em 1963 e foi declarado morto pelas autoridades dos EUA, segundo a ação, que pede uma indenização não-especificada. Quem pensa que isso é maluquice, enganou-se. Olha só a esperteza: graças a uma lei norte-americana de 1996, vários casos desse tipo já foram abertos na Justiça dos EUA contra Cuba, e várias famílias conseguiram indenizações, pagas em parte com verbas congeladas de contas cubanas em bancos dos EUA. O jornal Miami Herald diz que o fundo chegou a somar 268 milhões de dólares, mas há relatos de que o dinheiro já praticamente acabou. Traduzindo: os Estados Unidos primeiro seqüestram o dinheiro cubano, depois tentam tomar o poder local à força e por fim pagam os prejuízos e as indenizações com o dinheiro da grande vítima - Cuba!
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