quarta-feira, 25 de julho de 2007

Médicos dos EUA contornam embargo e se formam em Cuba

Os governos americanos não desistem de fazer campanha anti-Cuba. Mas, segundo essa notícia da BBC, oito estudantes americanos acabam de se formar na Escola Latino-Americana de Medicina, em Havana. Os jovens, todos de famílias pobres, passaram seis anos estudando medicina na ilha, com bolsas de estudo do governo cubano, que incluíam as aulas, os livros-texto, a comida e a acomodação. Como pagamento, os médicos devem regressar a suas comunidades nos Estados Unidos e oferecer serviços assistenciais de baixo custo aos que necessitarem. Como centenas de outros estudantes em toda a América Latina e África, os oito estudantes, que não tinham como pagar por seu treinamento nos Estados Unidos, receberam bolsas integrais de Cuba. "Recebemos tudo, dos livros aos uniformes. As condições são que voltemos às nossas comunidades, onde quer que sejamos úteis, e que providenciemos atendimento à saúde", disse Evelyn Erickson, de Nova York. Os estudantes vieram a Cuba graças a um acordo entre o presidente cubano, Fidel Castro, e membros do bloco de legisladores negros do Congresso americano. Em outras circunstâncias, cidadãos americanos são legalmente proibidos de visitar Cuba. Segundo as autoridades cubanas, mais de 80 jovens americanos estão estudando na Escola Latino-Americana de Medicina, cujos diplomas são reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ao todo, já seriam mais de 5 mil jovens de 25 países estudando medicina em Cuba.