quinta-feira, 19 de julho de 2007
Acidente da TaM: mericanos querem transformar a tragédia em outro "Congo"
O correspondente do Globo em Washington, José Meirelles Passos, manda hoje uma reportagem, feita com "especialistas" dos Estados Unidos, que é o primor na demonstração da arrogância de alguns irmãos do Norte. Procuram demonstrar acima de tudo a negligência do Estado (brasileiro, claro) sem saber praticamente nada do que aconteceu. Falam de "uma provável falha ou negligência de controladores de vôo na torre de controle do aeroporto". Falam da " extensão da pista, que não é adequada para operações com grandes jatos, condição agravada pelo fato de ela estar muito próxima de edifícios e vias expressas". Há, ainda, certa preocupação em trazer de volta o acidente da Gol de volta e colocar sua culpa no Governo e nos controladores brasileiros. "Quantas pessoas mais serão mortas antes que o governo brasileiro interrompa as experiências que a FAB (Força Aérea Brasileira) vem fazendo ao vivo com a segurança do público viajante?" — perguntou, irritado, Marc Baumgartner, presidente da Federação Internacional das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Ifatca, na sigla em inglês), sediada em Montreal, no Canadá. Há uma posição mais serena, é verdade, como a de outro especialista do ramo, Todd Curtis, fundador e diretor da AirSafe.com Foundation (ASF), sediada em Seattle, que disse que ninguém deveria se precipitar em apontar uma causa principal, uma vez que “a realidade é que a maioria dos acidentes não tem uma única causa, mas muitas causas diretas e secundárias”. A maioria, no entanto, deve estar pensando que Congonhas é o nome por extenso de Congo...
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