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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ex-Diretor Geral da AIEA e Nobel da Paz apoia acordo Brasil-Turquia-Irã



Cada vez mais, o acordo promovido pela diplomacia brasileira, que trouxe a possibilidade de um entendimento mundial na questão nuclear iraniana, ganha reconhecimento positivo em todas as esferas da política internacional.
Um apoio importantíssimo acaba de ser divulgado através de entrevista feita pelo Canal France 24 com Mohamed El Baradei, ex- Diretor Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU e ganhador do Prêmio Nobel da Paz 2005. Ele inclusive fala de 50% de transferência do urânio iraniano como muito positivo, ao contrário das alegações americanas, que agora exigiriam um mínimo de 70%.
“Acho que é um acordo muito bom. Sempre disse que o único meio de resolver a questão iraniana é pela construção da confiança. Transferir 50% ou mais dá a medida de confiança necessária para neutralizar a crise e dar aos Estados Unidos e o Ocidente espaço para negociação”, declarou Baradei.
Hoje a coluna “Toda Mídia”, além dessa notícia, tem outras sobre o tema:
  • Cita a declaração da ex-secretária de Estado dos EUA Madeleine Albright ao canal C-Span de que "estamos vendo um mundo muito diferente", em que "outros países tentam mostrar que têm um papel a interpretar. O Brasil claramente tem".
  • Em análise, a CNN avaliou que o país expõe "a crescente insatisfação com a ordem mundial datada e injusta".
  • O canadense "Globe and Mail", em coluna, disse que Brasil e Turquia estão "redesenhando as linhas que dividem as nações do mundo" e cobrou o Canadá por ficar para trás nesta "corrida ao centro".
  • O "Guardian" revela a primeira prova da bomba atômica israelense, publicando documentos sul-africanos de 1975, com a oferta feita por Israel para venda de armas nucleares ao regime do apartheid.
Todos esses fatos revelam o acerto da diplomacia brasileira (apesar das ofensas intermináveis que recebe da oposição fernandohenriqueana). Devemos destacar ainda a carta enviada por Obama a Lula, apoiando a iniciativa brasileira. Por que os Estados Unidos voltaram atrás? Qual a disputa interna que está por trás disso tudo? Qual o verdadeiro papel de Hillary Clinton na Secretaria de Estado? Quem divulgou a carta – terá sido o próprio Obama?
São questões vitais para nosso mundo – e que a Oposição parece desconhecer.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

"Esse canal de televisão é um partido político": não é frase do Chávez nem sobre a Globo

Quem falou isso foi David Axelrod, principal assessor de comunicação de Obama, no programa "This Week", da ABC, ao defender a decisão da Casa Branca de passar a tratar a Fox News como partido, não jornalismo. Peguei a notícia da coluna Toda a Mídia, de Nelson de Sá, da Folha: "Mr. Rupert Murdoch tem talento para fazer dinheiro, e eu entendo que sua programação é voltada a fazer dinheiro. Só o que argumentamos é que eles não são um canal de notícias de verdade. Não só os âncoras, mas a programação. Não é notícia de verdade, mas forçar um ponto de vista. E nós vamos tratá-los assim, e outras organizações jornalísticas deveriam tratá-los assim". O chefe da casa civil, Rahm Emanuel, sublinhou, também ontem na CNN, que outras organizações não deveriam "deixar-se guiar pela Fox News". Aqui no Brasil, a mídia está quase pedindo registro partidário no TSE...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Por que Brasília cheira mal?

O Toda Mídia de hoje, coluna do jornalista Nelson de Sá, na Folha, divulga que "da CNN à BBC e ao canal de notícias do Irã, do "NYT" aos jornais ingleses, ecoou ontem pesquisa divulgada nos EUA, revelando que 90% das cédulas de dólar em circulação em várias cidades do país têm traços de cocaína. Na China, 12%. No Brasil, mais precisamente Brasília, 75%". Você leram o que eu li? Não sei se devo exclamar "Haja nariz!" ou "Haja dólar!"...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Brasil no mundo: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come...

Li hoje no “Toda Mídia”, de Nelson de Sá, na Folha, mas refere-se a uma notícia postada pela BBC no dia 6: “Visão negativa do Brasil cresce em países ricos, diz pesquisa Globo terrestre”. De acordo com a pesquisa encomendada pela BBC, o Brasil continua com a imagem positiva em alta. A queda da visão positiva sobre o Brasil nos países ricos (Estados Unidos, França, Alemanha e Grã-Bretanha) deve-se, segundo Sam Mountford, diretor da empresa de pesquisas GlobeScan, em parte ao fato de o país estar mais em evidência no cenário internacional, graças ao crescimento de sua importância econômica global. "As pessoas ficam mais atentas a economias que têm impacto sobre elas”, diz ele. Quer dizer, se você é um país subdesenvolvido, explorado por tudo quanto é país rico, você é tratado pejorativamente de “república de bananas”; se você reage, cresce e aparece, você passa a ser visto com maus olhos, porque vira concorrente, passa a ser ameaça. Em outras palavras: se o Brasil continuar no ritmo Lula de crescimento, vai acabar enquadrado no “eixo do mal”...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Folha contra o partidarismo do JN

A coluna Toda Mídia, de Nelson de Sá, na Folha de hoje, dá duas estocadas no Jornal da Nacional da Globo, denunciando sua parcialidade no noticiário, com posição claramente tucana. Vale a pena ler:
UM MÊS DEPOIS
Por qualquer razão, o "Jornal Nacional" deu o caso Alstom na sexta, exatamente um mês depois de sair em manchete no "Wall Street Journal". Citou por fonte "a bancada do PT". E nada de mencionar PSDB ou o governo paulista, só o Metrô, "sob suspeita" por um "contrato de 1994". Não entrou na escalada de manchetes. Sábado, mais Metrô. Fora da escalada e sem citar governo, o "JN" deu que o IPT culpa "sucessão de erros" pelas mortes na Linha Amarela.
YEDA, DO PSDB
Também o escândalo no Rio Grande do Sul chegou ao "JN", enfim, no sábado. No caso, com escalada e menção a "Yeda, do PSDB" e seu vice "do Democratas". Mas nada do PPS do chefe da Casa Civil, flagrado no áudio falando do financiamento de legendas via estatais gaúchas.