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segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Mudou a percepção de Renan, para muito pior
O Senador Renan Calheiros é um bicho de sete vidas. Enfrentou tudo e todos e ainda mantém o poder. Mas começa a haver uma mudança na percepção que se tem dele que pode contribuir para que perca de vez até alguns aliados. Ele estava sendo visto principalmente como um espertalhão. Pegou a jornalista de plantão e talvez tenha praticado a corrupção de praxe. Um enaltecido Don Juan e um talvez corrupto "desculpável". Mas agora ele já começa a ser chamado de patife e a ser tratado como gangster. Os seus pares (e ímpares...) não querem mais tê-lo em seu convívio. A coisa está saindo do campo da política e entrando no campo da segurança pública. Renan vai precisar de oito vidas.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
O Dia R da política
Está se aproximando o momento do veredito final sobre Renan Calheiros. E a diversão maior de políticos e jornalistas é tentar adivinhar quantos votos serão a favor da sua cassação e quantos serão contra. Se não for cassado, ele continuará ou não como Presidente do Senado? O Governo Lula sairá perdendo ou não com sua cassação? E a imagem dos políticos ficará mais enlameada com a cassação ou (a exemplo do que ocorreu com o STF) limpará a barra diante da opinião pública com uma cassação contundente? Eu diria que praticamente não tem mais importância o que vai acontecer. O principal do que tinha que acontecer já aconteceu. O Congresso (com razão ou não) está com sua imagem enxovalhada há muito tempo e não serão os finalmentes do Renan que vão alterar isso profundamente. O Governo Lula parece que também já se preparou para qualquer que seja o desenlace. Se Renan não for cassado, haverá gritaria geral, mas depois passa. Se Renan for cassado, a base do Governo já deve estar com o novo Presidente do Senado na ponta da língua. O importante é que tudo acabe logo. Ninguém merece esse vai-vem da baixaria.
domingo, 12 de agosto de 2007
Crise do Senado: tem Renan pra tudo quanto é lado

terça-feira, 7 de agosto de 2007
A chapa de Renan começa esquentar

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quinta-feira, 12 de julho de 2007
A Oposição precisa de Renan
O caso Renan - com seus bois, sua jornalista, seu lobbysta, sua cerveja, seja lá o que for - caiu como um presente dos deuses no colo da Oposição. Os políticos oposicionistas não sabiam o que fazer para ganhar destaque na corrida pela simpatia do eleitorado, principalmente a classe média bem conservadora. Nada parece incomodar os índices de aprovação do Governo Lula, nem mesmo o tão paparicado "apagão aéreo". Lula do 2º mandato tem a seu favor, além da Bolsa-Família, os índices de crescimento, o etanol e os biocombustíveis em geral, o governo americano, a União Européia, o Grupo dos 20, as ações na segurança, o PAN 2007, o Governo do Rio, o não-Governo de São Paulo, Aécio, o Nordeste, etc, etc, etc. Eis que surge o escorregão de Renan, um forte aliado de Lula - e a Oposição tratou imediatamente de aproveitar a oportunidade. Estava indo tudo bem, mas ontem ficaram sem ação, quando Renan desistiu de presidir o Congresso, anulando o seu discurso e tirando os seus holofotes. Hoje voltaram à carga, com a decisão de Renan de só convocar a mesa do Senado para a próxima terça-feiça. Foi um verdadeiro "Deus nos acuda". Está todo mundo batendo o pezinho, dizendo que não participa mais das sessões do Senado presididas pelo... Presidente do Senado. O desespero é maior porque todos sabem que o início do PAN 2007 vai tirar a atenção do malabarismo diário que se faz na arena (epa!) parlamentar. Ninguém sabe mais o que inventar para subir no pódio do apoio popular. Enquanto isso o povaréu, de boca fechada para não entrar mosquito da dengue, vai tocando sua boiada. Ê, boi...
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Renan ganhou sobrevida
Ao contrário do que se diz, o Senador Renan Calheiros saiu vitorioso no episódio de ontem. Ao desistir de presidir o Congresso na aprovação da LDO 2008 (Lei de Diretrizes Orçamentárias), murchou a oposição e mostrou que coloca o país acima de seu problema pessoal. Pode ter garantido o sucesso pós-recesso.
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domingo, 10 de junho de 2007
Reforma política: Zé Dirceu dá aula a Elio Gaspari
Pessoalmente, acredito que o "voto de lista", apesar de poder apresentar problemas, poderia ser uma importante contribuição aos fortalecimento dos partidos - algo extremamente necessário no momento. Mas não é o que pensaElio Gaspari, uma espécie de "Nosso Guia" do colunismo político (ou pelo menos é o que ele parece pretender por seu estilo). Na sua coluna deste domingo (O Globo, Folha), decidiu investir, de forma meio grosseira, contra a proposta de "voto de lista". Resume tudo a um "golpe do comissariado", referindo-se principalmente à cúpula do PT, mas também ao PSDB e DEM (ex-PFL). Identifica o "voto de lista" com "cassação do direito de os cidadãos escolherem seus representantes na Câmara". Apelativo, como a maior parte do que escreve: "Aos trancos e barrancos, esse direito está aí desde o século XIX. A nomenklatura do PT, assim como as do PSDB e do DEM, quer impor um sistema pelo qual os eleitores ficarão obrigados a votar nos partidos, elegendo maganos colocados numa lista de acordo com as preferências dos donatários das siglas". Em vez de fazer propostas relevantes para melhorar a possível reforma eleitoral, Elio Gaspari dedica-se a argumentos fraquinhos e bobos, usa as imagens que se tornaram negativas de Renam, Delúbio e outros menos "votados" contra o "voto de lista" e também contra o "financiamento público de campanhas". Aproveita para bater em Zé Dirceu que, no mesmo dia, deu o troco em seu Blog. Surpreendetemente, o ex-Deputado não caiu no jogo de Elio Gaspari e deu uma resposta serena, bem fundamentada, em defesa do PT e de seus pontos de vista para uma reforma política. Elio Gaspari, procurando agradar um eleitorado eminentemente lacerdista, ficou igual a esses políticos que tanto ataca. Zé Dirceu, ao contrário, mostrou-se "bem comportado" e racional. É uma pena ler um Elio Gaspari tão fraco. Mas vale a pena ler as duas colunas, clicando em "O golpe do comissariado" e em "Em defesa do voto em lista e do financiamento público".
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quarta-feira, 6 de junho de 2007
A verdade de cada um
Dias atrás fiz uma postagem chamada "A verdade sobre Renam", onde escrevi: "A verdade é que este não é o momento de se falar a verdade. Os escândalos são tão poderosos, ameaçam de tal forma a confiança nas instituições, que não há quem deseje um avanço mais profundo nas investigações e nas acusações. Ao se fazer uma limpeza ética, teme-se, a própria democracia pode ser varrida. O que não deixa de fazer sentido. Renam sabe muito bem disso tudo. E sabe também que é no medo de verdades que está sua salvação política". A propósito dessa postagem, a leitora Vera me perguntou: "Por que você diz, aparentando tanta certeza, que 'é no medo de verdades que está a salvação política' do senador Renan? Parece que você sabe quais são as verdades, mas também não as indica. Por quê?" Primeiro, quero esclarecer que não detenho "verdade" alguma sobre o Renam ou quem quer que seja. Apesar de também ter visto as notícias com denúncias sobre ele, não acho que seria o caso de reproduzir aqui. Mas quero esclarecer que, no mundo político (e na vida em geral), uma percepção - mesmo que não corresponda a um fato, algo concreto - pode ser mais forte e demolidora do que o fato em si. Veja o caso do Collor. Na época, todo mundo falava de roubalheira generalizada no governo, em centralização do roubo, em aumento das "comissões", etc. Chegaram a falar até que o grupo palaciano tinha realizado uma grande comemoração quando atingiu "o primeiro bilhão arrecadado". Diziam também que ele só foi cassado porque não fez acordo com o Congresso, não quis repartir o bolo. Alguém tem prova disso tudo? Não creio que haja provas concretas - mas sempre acreditei que era tudo verdade. É dessa "verdade" demolidora que o político tem mais medo. Buscar "verdades" sobre Renam pode significar encontrar outras "verdades". E, de percepção negativa em percepção negativa, muitos mandatos e até mesmo as instituições democráticas poderão vir abaixo. Eu, pessoalmente, não acreditei em nada do que o Renam falou. E, como já disse, duvido que algum político tenha acreditado. Mas creio também que ninguém no Congresso ou no Governo pretende arriscar uma busca mais profunda da verdade. O medo maior é de todo mundo afundar, levando junto a democracia.
terça-feira, 29 de maio de 2007
A verdade sobre Renam
Renam resolveu entender as acusações que envolviam seu nome com corrupção como se fosse simplesmente uma questão de vara de família. Uma confusão entre Mônica e Verônica, essa foi a tônica. Duvido que alguém em plenário tenha acreditado no seu discurso - nem Mônica (a jornalista mãe) nem Verônica (a esposa traída). Mas, ontem, no plenário e nos depoimentos das diversas correntes políticas, isso não tinha a menor importância. O importante era pôr panos quentes na questão mais explosiva deste ano. Não interessa a ninguém que o caso Renam siga pipocando neste campo minado da política. Ao governo não interessa perder um elo fundamental de sua coligação. À oposição interessa conquistar de vez o coração do Presidente do Senado. E, principalmente, todos temem que, se ninguem colocar um fim nisso tudo, acabe sobrando imbroglio para todos - parlamentares, ministros, juízes, promotores, policiais, etc. A verdade é que este não é o momento de se falar a verdade. Os escândalos são tão poderosos, ameaçam de tal forma a confiança nas instituições, que não há quem deseje um avanço mais profundo nas investigações e nas acusações. Ao se fazer uma limpeza ética, teme-se, a própria democracia pode ser varrida. O que não deixa de fazer sentido. Renam sabe muito bem disso tudo. E sabe também que é no medo de verdades que está sua salvação política.
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