terça-feira, 6 de março de 2007
Bush sempre comercializoumentiras - adivinha o que ele traz na bagagem...
Bush fez sua campanha eleitoral dizendo-se um homem de palavra. Mas isso começou a ficar em xeque no próprio resultado eleitoral, com uma vitória cercada de denúncias de fraude. Sua grande mentira foi com a história das armas biológicas de Saddam Hussein, justificativa grosseira para a invasão do Iraque. Só não viu quem não quis: o Congresso americano (incluindo Hillary Clinton), a ONU, a Grã-Bretanha de Tony Blair, a Austrália, as antigas Espanha e Itália, o Japão e outros países dependentes das mentiras bushianas. Veio a mentira sobre a as armas nucleares norte-coreanas, reveladas recentemente. Muito provavelmente a "ameaça nuclear" do Irã é outra grande mentira, assim como deve ser mentira essa história de Al-Qaeda na fronteira Sul do Brasil. As mentiras dirigidas à América Latina já são antigas. O correspondente do New York Times aqui no Brasil, Larry Rohter, lembra que, "como candidato em 2000, o Sr. Bush prometeu que 'se eleito Presidente, olharei para o Sul, não como algo secundário, mas como um compromisso fundamental'. Mas, logo após o 11 de Setembro, os Estados Unidos relegaram a América Latina a papel secundário (como aconteceu durante a maior parte da guerra fria), dando espaço para o crescimento do Sr. Chávez, da China e, mais recentemente, do Irã". Quando Bush resolve dircursar em espanhol (garantindo mais um quadro de humor para o programa de David Letterman...) e fala do "sueño americano" e diz que a América Latina "tem um amigo", quem pode acreditar em suas palavras? Ao decidir viajar pela América Latina, que mais podemos esperar em sua bagagem, além de mentiras? Podemos ter certeza que o que Bush quer de verdade é não perder esse "resto" que tinha esquecido.
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