sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Sem mensalão, sem recessão e sem apagão, Oposição apela para o cartão
Às vezes sinto uma espécie de pena desses combativos militantes da Oposição. Eles não conseguem emplacar nada na vida. O mensalão, o grande momento que eles viveram, não pôde se transformar em vitória eleitoral. Pior: contribuiu para desgastar as CPIs e a imagem de todos os políticos - inclusive os que militam em suas hostes. Passaram a apostar em um baixo crescimento econômico do país, pediram ALCA, berraram para que o Brasil deixasse de ser BRIC, mobilizaram toda a imprensa contra a política econômica vigente - e o Brasil acabou transformando-se em exemplo para o mundo. Depois lançaram seus holofotes sobre o atraso nas chuvas e juraram que estávamos prestes a viver um apagão, nos moldes daquele patrocinado pelo Governo Fernando Henrique. As ações preventivas do Governo garantiram tranqüilidade durante a seca e a chegada da chuva funcionou literalmente como uma ducha de água fria nas pretensões oposicionistas. Quando tudo já tinha ido por águas abaixo, surgiram as compras malucas do cartão corporativo do Governo. Era o copo d'água que a Oposição esperava para fazer sua tempestade. Mas foram com tanta sede ao pote que não perceberam que o feitiço pode virar contra o feiticeiro. Ao mesmo tempo em que o Governo agia com rapidez e transparência, foram surgindo comparações que mostram o telhado de vidro da Oposição. No Governo Fernando Henrique, por exemplo, não havia a mínima transparência sobre o uso do cartão corporativo e o abuso poderá ter sido imenso. No Governo de São Paulo, tucano, descobriu-se que no ano passado o uso do cartão corporativo alcançou um valor cerca de 50% superior ao da União! Pior: quase a metade foi em saque, o que dificulta a transparência do uso. Apesar disso, a Oposição ainda sonha em obter dividendos de uma CPI do Cartão. Mas acho que ela vai acabar recebendo cartão vermelho...
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