Cesar Maia passou o primeiro semestre inteiro falando da
Concertación chilena. Queria que esse fosse o modelo adotado na aliança do PFL com o PSDB. Segundo ele, não seria necessário o PFL participar da aliança formalmente, com o cargo de Vice. Com o compromisso da
Concertación, os partidos ficariam livres para concorrer independentes nos estados e, no caso de vitória de Alckmin, governariam juntos. Claro que o PSDB não aceitou. Precisava do tempo do PFL no Rádio e na TV e precisava do apoio nos estados. PT e PMDB gostaram da idéia e estão se preparando para implantar a
Concertación logo após a os resultados das eleições. Se tudo der certo, será criada uma união de legendas não apenas para ganhar uns ministérios e garantir a governabilidade do próximo mandato. Esse bloco, a exemplo da coalizão de centro-esquerda chilena “Concertação de Partidos pela Democracia”, governaria de fato como um único partido. Tem tudo para dar certo. A coalizão de centro-direita proposta por Cesar Maia certamente terá que esperar. (Leia mais na reportagem de Malu Delgado da Folha de São Paulo de hoje. Assinantes podem clicar
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