quarta-feira, 5 de julho de 2006
O Vice, cadê o Vice?
Tem gente que acha que Vice bom é Vice morto. Mas o Vice é sempre muito importante, positivamente ou não. Nas eleições presidenciais, por exemplo, ele sempre serve para compor e fortalecer a chapa Sudeste/Nordeste (Tancredo/Sarney, Collor/Itamar, Fernando Henrique/Marco Maciel e Lula – que sozinho vale pelas duas regiões/José Alencar). Mesmo assim, raramente o Vice é aproveitado nas campanhas eleitorais majoritárias. Nas pesquisas e manchetes dos jornais só aparece o nome do candidato titular, seja campanha de Presidente, Governador ou Prefeito. E muitas vezes, apesar de obrigatório, o nome dele nem mesmo aparece no material de divulgação. Nesta quarta-feira, dia 5, véspera do grande início da campanha oficial, uma profissional de agência de publicidade do Rio de Janeiro estava desesperada querendo saber quem era o candidato a Vice-Governador na chapa com Vladimir do PT para acrescentar no material de divulgação de um candidato a Deputado. Seguindo a lógica, ligou para o Diretório Estadual petista – em vão. Ninguém sabia quem era o Vice, nem mesmo membros da direção. Até as 16,30h da tarde, ela continuava sem resposta. Sabia-se apenas que talvez fosse um médico do PSB. Por outro lado, muitos candidatos que apóiam o candidato Sergio Cabral fazem questão até mesmo de colocar a foto do seu Vice, Luiz Fernando de Souza, o popular Pezão (fiz suas duas campanhas vitoriosas para Prefeito de Piraí-RJ), com grande influência em todo o interior do Estado. Eider Dantas, Vice de Denise Frossard, é bem conhecido e representa Cesar Maia na campanha; Maristela Kubistchek, Vice de Eduardo Paes, tem um sobrenome famosíssimo; Eliomar Coelho (criei o tema de sua primeira campanha para Vereador, "O Morador no Poder"), Vice de Milton Temer, quem sabe, poderá contribuir com alguns centésimos de votos; José Carlos Pires é a solução caseira de Marcelo Crivella; e outros. Voltarei a falar sobre os Vices. Ou não?
Ah, sim, o Vice do candidato Vladimir é o Dr. Del.