segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Se Lula e Alckmin tivessem começado o Horário Eleitoral com os programas que veicularam no último sábado, o cenário poderia ser outro

Bio-diesel, Google A mudança foi impressionante. O programa de Alckmin mesmo não sendo nada fabuloso mostrou outra cara. Mais dinâmico, mais agressivo, mais popular, com mais grandeza. Eles só não conseguiram ainda corrigir a boca de Alckmin, com lábios finos, retos, e com o tique nervoso de apertá-los ou mordê-los. É uma imagem de insegurança, falsidade, que derruba qualquer um. No programa da re-eleição, vimos o oposto. Um candidato sorridente, de cara boa, confiável, querida do povo – mas com um programa horrível. O programa do Bio-diesel, necessário, foi absolutamente burocrático, cansativo, tão ruim que até mereceu aplausos de César Maia. O eleitor de Lula que assistiu ao programa deve até agora estar se perguntando: “Esse bio-diesel, se come, se bebe ou o quê?” Para sorte de Lula, Alckmin não tem mais tempo nem apoio para uma forte reação. A indicação de vitória no 1º turno é cada vez mais forte, com ou sem bio-diesel.