sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Alckmin: chuchu or not chuchu

Montagem sobre desenho hamletiano, Google Dúvida cruel para o candidato tucano Alckmin. Se ele é agressivo e agrada seus militantes e assessores como Cesar Maia, desagrada a maioria dos eleitores. Se mostra que sabe tudo, passa imagem de arrogante. Se decide ser “paz e amor”, deixa a militância “chuchu” e não consegue superar Lula. Se Lula se engana e diz que a taxa Selic está em 6,5% (na verdade, TJLP – Taxa de Juros de Longo Prazo; a Selic está em 13,45%), Alckmin, que deve saber a diferença, não percebe o engano (nervosismo) ou prefere seguir adiante para não passar a imagem presunçosa de que está chamando Lula de ignorante. Alckmin conseguiu dizer uma única gracinha – foi quando Lula disse que ele era candidato de uma nota só, e ele respondeu que não era uma nota, mas, sim, 1 milhão 750 mil notas, referindo-se aos dólares apreendidos. (Mesmo sabendo-se que não eram notas de 1 real, foi engraçadinho. Estranhamente – talvez por orientação de pesquisa –, ele não se estendeu no tema.) O fato é que, diante da velha dúvida tucana de “ser ou não ser”, Alckmin preferiu a velha solução de ficar em cima do muro. Por causa disso, talvez despenque ainda mais nas pesquisas.