sexta-feira, 6 de outubro de 2006
Desde quando que é a fotografia que faz mal à ética?
Essas eleições 2006 estão reduzindo a ética a uma questão meramente fotográfica. Tudo começou com as imagens das CPIs. Político bom era aquele que aparecia bem na fita (mesmo que antes tivesse se enrolado com outras fitas, como é o caso de ACM...). Depois passou para as editorias dos jornais, que publicavam as fotos e diagramavam seus jornais de acordo com suas conveniências "éticas". Surgiram em seguida a "foto" dos dólares na cueca. Tivemos a renhida batalha de arapongas em busca de imagens do Dossiê Serra. Terminamos o 1º turno com as estripulias de um Delegado Federal distribuindo furtivamente as fotos dos dólares que pagariam o Dossiê Serra. E começamos o 2º turno com a dupla Cesar Maia-Denise Frossard declarando que Alckmin poderia, sim, ter se aliado a Garotinho, desde que não tivesse aparecido junto na foto. (Mostrando que aprendeu aprendeu a lição, Alckmin deixou de aparecer ao lado de Roberto Jefferson, Cassol e outros aliados menos "fotogênicos"...). Definitivamente, a ética está se limitando à ótica...