terça-feira, 17 de outubro de 2006
O visual dos programas eleitorais
No programa de Lula, o visual melhorou muito neste 2º turno. O enquadramento de Lula melhorou 100%, graças, em parte, à substituição da legenda pela LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais). A legenda era pequena, parecia uma sujeira que atrapalhava o visual. Quero dar parabéns também pela beleza da leitura da letra do jingle, à moda jogral. Tudo muito bonito. O programa de Alckmin também é bonito, mas é mais frio. As falas de Alckmin são duras, e isso não se deve ao teleprompter, como acusa Cesar Maia. O TP pode ser muito bem aproveitado e isso depende muito mais de direção. No Rio de Janeiro, o visual do programa de Sergio Cabral é bom, também (aliás, o programa melhorou muito nesses dois últimos dias, apesar da insistência do discurso dentro de uma van-fantasma). O número “15” é bonito, a logomarca une muito bem beleza e eficiência (coisa que não acontece, por exemplo, no “13” de Lula, que às vezes não dá para ler). Já o visual de Denise Frossard tem uma falsa beleza. A direção de arte é muito fria, esquemática, muito certinha, pouco envolvente, apesar da boa edição. Na verdade, não parece trabalho de “diretor de arte”, mas, sim, de “designer”. Eu diria até que é meio yuppie. De um modo geral quero dizer que considero o visual desses programas acima da média.